segunda-feira, 26 de abril de 2010

Teoria de Edwuin E. Gordon -

A Teoria de aprendizagem musical de Edwin E. Gordon ...
É um contributo essencial que pode mudar muitas coisas no campo da educação musical.
Resultado de mais de quarenta anos de pesquisas realizadas em várias universidades americanas, a Teoria de aprendizagem musical faz parte das teorias mais modernas de aprendizagem.
O pressuposto básico dessa teoria é a suposição de que a música pode ser aprendida pelos mesmos mecanismos de aprendizagem da língua materna.
A criança, portanto, deve ser apresentado à música desde os primeiros dias de vida para desenvolver um sentido musical, indispensável para obter o máximo de benefícios da educação formal posterior Todos nós já passou cinco anos completos de aprendizagem formal da língua e por absorção através da emissão dos fonemas primeiro, até chegar às palavras de todo o primeiro ano de vida.
Ninguém dá aulas de línguas para crianças, ninguém espera resultados imediatos. Somente quando a criança está expressa na sua linguagem clara e com uma abundância de palavras (6 anos, na verdade, já tem um vocabulário activo de 13.000 palavras e uma pessoa adulta muito maior) começará a escolarização formal: a leitura e escrita. Quantos filhos, no entanto, estão mais próximos de música num caminho completamente oposto, a partir do pessoal, a classificação das alturas e durações, sem um período anterior de aprendizagem informal? Não admira que, mesmo depois de anos de estudo, poucos são capazes de comunicar musicalmente e espontaneamente através da improvisação, é que isso não depende inteiramente da música escrita.

Gordon na sua pesquisa mostra que há aptidão musical, inatas em cada indivíduo, que desenvolve-se no início da vida em contato com o ambiente musical em que vivemos. É a qualidade deste meio que vai influênciar a criança a aprender música, claramente nos três primeiros anos de vida e, gradualmente, para crianças menores de nove anos de idade ou mais, quando o potencial estabiliza. Por tal facto a importancia de iniciar o caminho da educação musical no recém-nascido.

O material didático proposto, primeiro, é composto de canções e cantos rítmicos, sem letras que atender a três critérios fundamentais: variedade, complexidade e repetição.
Não apenas músicas, mas as músicas e cantos rítmicos em todas as formas possíveis e variados géneros, desde o início deve ser apresentado um reportório vasto e de muito boa qualidade. O uso da voz associado ao movimento do corpo, a utilização de pequenos instrumentos e outros materiais que nada tem a ver com o panorama musical, mas que podem ser utilizados como fios condutores para atinguir a musicalidade dos alunos pequenos, enriquece o quadro de uma metodologia que focaliza os conceitos de liderança e de educação informal e não docente. Criar um espaço onde impera só a música cantada com a livre circulação de fluir espontâneamente, inspirada pela música. Este espaço cria um ambiente repleto de estímulos musicais e promove o desenvolvimento musical das crianças, respeitando o seu processo natural de aprendizagem, certamente representa um passo importante em frente.
O trabalho de Gordon vai preencher uma lacuna no domínio da música, de acordo com os estudos realizados em várias outras áreas do desenvolvimento infantil, em que pensadores como Montessori, Pikler, Goldschmied, Stern e outros defendem uma visão da criança capaz de aprender por si a realidade, num contexto livre e respeitando o seu tempo de assimilação.
Paula Pereira
26/04/2010

Teorias da aprendizagem

Teorias de aprendizagem
Muito se discute sobre as teorias existentes para o ensino músical, e, cada vez mais se procuram novas abordagens de forma a obter melhores e mais rápidos resultados neste campo. Tendo eu estudado um pouco de cada uma delas, gostaria de abordar algumas, especialmente as que me são mais familiares uma vez que as emprego no meu dia a dia e considero serem fundamentais.
A criança, passa por vários estágios de crescimento em que reague mais possitivamente a diferentes estimulos, existindo pedagogias mais adequadas a cada estágio por que passam. Como ser individual que cada um é e existindo várias crianças em cada turma, nem todos absorvem da mesma forma o que lhe é apresentado, por tal facto a necessidade de adequar e variar as estractégeas com o fim de chegar a um maior numero.
Considero que todas as pedagogias existentes tem aspectos positivos podendo complementar-se entre si. Aplicadas de uma forma ludica, consientes do seu poder e acreditando no que apresentamos teremos mais sucesso na transmissão dos conhecimentos.
Paula Pereira
26/04/2010